5 cuidados que você deve ter com seu violão (como cuidar do violão)

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por Flavio Primo - revisão: Danilo Oliveira


1 - Troque as cordas corretamente



Para muitos, trocar as cordas do violão parece um processo simples, mas devemos nos atentar para alguns pontos importantes ao executar essa tarefa.

Quando as cordas ficam velhas, elas perdem o brilho das notas e a precisão da afinação.

As cordas de nylon exercem uma pressão de aproximadamente 60 quilos contra o tampo e o braço do instrumento. Se não nos atentarmos à esse fato, cometeremos um dos erros mais comuns ao se trocar o encordoamento: o de retirar todas as cordas de uma só vez.

Ao retirar todas as cordas de uma só vez, toda tensão antes criada pelas cordas deixará de existir sobre o tampo e o braço, fazendo com que possamos ter problemas como o empenamento do braço (entortar o braço do violão).

Para se ter ideia, um violonista profissional troca as cordas semanalmente, devido aos estudos (de seis a dez horas) diários e aos concertos onde o intérprete deve demonstrar, através do violão, seu mais alto nível de sonoridade e musicalidade. Para quem não é profissional deve-se trocar as cordas mensalmente ou a cada três meses.


O ideal é que as cordas sejam trocadas uma por uma, assim não sofreremos com a perda de tensão e nosso instrumento durará muito mais tempo.



2 - Guarde seu violão corretamente

Muitas pessoas tem o hábito de guardar o violão encostado na parede, apoiado pelo braço. Isso pode ser perigoso!
O peso do instrumento e a gravidade agem em conjunto empenando o braço; podendo danificar o instrumento para sempre.

É possível notar facilmente o empenamento do braço quando a distância entre as cordas e a escala é grande, dificultando a afinação e a tocabilidade do instrumento.

O correto é que o violão seja guardado deitado ou de lado.



3 - Limpeza dos trastes e escala


Se você não sabe o que são os trastes e a escala do violão, clique AQUI!

Muitas vezes notamos que os trastes ficam sujos ou até mesmo enferrujam, e a escala do vilão pode ficar grudenta devido à gordura dos dedos. Quando isso acontece, o que fazer?

 Pode parecer perigoso, mas é muito fácil!

Atenção, isso não é recomendado para escalas pintadas, apenas para madeira natural.

Todos utilizam em casa a palha de aço da Bombril, ou de outra marca semelhante. Conseguir esse produto não é problema já que ele é vendido em qualquer supermercado por um preço baixo.

Antes de passar a palha de aço na escala do violão, retire todas as cordas e cubra a boca do instrumento para que não entre sujeira dentro dele – palhas de aço esfarelam e fazem uma bagunça ao serem manejadas.

Faça isso em um local adequado e não em cima da cama para não terem problemas em casa.

Atenção: a palha de aço deve estar nova e seca.

Pegue a palha de aço e esfregue-a com força na escala e nos trastes até limpar toda a sujeira da escala e os trastes ficarem brilhando.
Pronto! Agora é só passar uma flanela para tirar a sujeira do Bombril, colocar as cordas, e a ver o quanto seu violão está muito mais bonito.


- Mantenha seu violão limpo

Para a limpeza do corpo do violão, deve-se utilizar duas flanelas: uma levemente umedecida com água, e outra completamente seca. 

Passe a flanela umedecida pelo corpo do instrumento limpando-o. Em seguida, utilize a flanela seca para completar o serviço.

Evite utilizar produtos químicos usados para polimento de móveis! Caso queira um polimento profissional, visite um luthier de sua confiança. Este profissional saberá orientar sobre o que deve ser feito, dependendo do estado do violão. 


- Mantenha as cordas limpas


Para aumentar a durabilidade (e aspecto) das cordas, passe uma flanela seca e limpa sobre as cordas do seu violão após o estudo. É simples, eficaz e econômico!


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CAMPO HARMÔNICO NO VIOLÃO: Todos os tons - tríade e tétrade (com sétima)

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CAMPO HARMÔNICO MAIOR | Tríades


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G#m
A#dim



CAMPO HARMÔNICO MAIOR | Tétrades

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Campo harmônico no violão - TRÍADES

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Campo harmônico no violão - TÉTRADES (com sétima)


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ACORDES PARA VIOLÃO: Maiores, Menores, 7, Diminuto, m7(b5), 7M, #5 + Teoria para ler cifras | All Chords for guitar

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Aqui você vai encontrar tudo que precisa para aprender como ler cifras no violão + 63 acordes mais utilizados.


Todos os acordes estão na primeira região do violão - da primeira até a quinta casa

(Maiores, Menores, com Sétima, Diminuto, Meio diminuto, Sétima maior, Quinta aumentada + Teoria para ler cifras)


C   Cm   Cm7   Cm7M   C7M   Cm7(b5)   Cdim   C(#5)
  
D   Dm   Dm7   Dm7M   D7M   Dm7(b5)   Ddim   D(#5)
 
E   Em   Em7   Em7M   E7M   Em7(b5)   Edim   E(#5)
 
F   Fm   Fm7   Fm7M   F7M   Fm7(b5)   Fdim   F(#5)
 
G   Gm   Gm7   Gm7M   G7M   Gm7(b5)   Gdim   G(#5)
 
A   Am   Am7   Am7M   A7M   Am7(b5)   Adim  A(#5)
 
B   Bm   Bm7   Bm7M   B7M   Bm7(b5)   Bdim   B(#5)







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Acordes MAIORES e MENORES para Violão com Pestana) | Guitar Chords Major Minor With Barre

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*Esses são os Acordes (que muitos chamam, erroneamente, de notas do violão). O termo correto é acorde e não nota. 

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Violonistas - Raphael Rabello

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Raphael Rabello












Nome: Raphael Baptista Rabello

Nasceu em 31 de outubro de 1962, em Petrópolis, Rio de Janeiro, e faleceu em 27 de abril de 1995.


Quem foi?

Raphael Rabello nasceu em uma família musical. Tomou suas primeiras aulas de violão com seu irmão mais velho. Embora sempre rodeado de músicos, Raphael só começou a estudar violão aos 12 anos. Pouco tempo depois de ter começado a estudar música, montou seu primeiro grupo intitulado “Os carioquinhas”.

Mais tarde teve aulas com o violonista Jaime Florence, mais conhecido como Meyra, que também deu aulas para Baden Powell. Inspirado por seu ídolo, Dino 7 cordas, Raphael passa a estudar violão de 7 cordas; instrumento que o acompanharia pelo resto da vida.

Muito precoce e com talento notório para o instrumento, Raphael já tocava profissionalmente aos 14 anos e foi neste período que apareceu pela primeira vez em uma apresentação de choro, ao lado de Turíbio Santos, grande violonista erudito.

Da década de 80 em diante, Raphael se dedicou quase que exclusivamente ao violão de 7 cordas, gravando arranjos de choros e sambas famosos como “A missão” de João Nogueira. Gravou com grandes nomes da música brasileira como Elizeth Cardoso, Altamiro Carrilho e Radamés Gnattali que o influenciou a gravar, em 1986, o disco “ Raphael Rabello interpreta Radamés Gnattali”.

Em 1991, convence seu grande ídolo “Dino 7 cordas” a lançar um disco com a dupla na capa, “Raphael Rabello & Dino 7 Cordas”.

Mas nem tudo “seriam flores” em sua trajetória... Pouco antes de gravar com Dino, em 1989, Raphael sofre um grave acidente de carro e por pouco não fica impossibilitado de tocar para sempre. Se recuperou de forma surpreendente e, gravou em 1992 três discos “Todos os Tons”, “Dois irmãos: Paulo Moura e Raphael Rabello”, e Shades of Rio: Romero Lubambo e Raphael Rabello”. Em 1993 lança “Delicatessse: Raphael Rabello e Déo Rian”, e por fim em 1997, lança seu último disco “Raphael Rabello e Armandinho”.

Raphael teve uma carreira curta, porém muito produtiva. Em 27 de abril de 1995, aos 32 anos de idade falece por conta de uma apneia do sono, muito comum em sua família. Desde então, a música brasileira ficou saudosa desse grande violonista que em tão pouco tempo de vida, carregou um talento de ‘gente grande’. Raphael Rabello foi sem dúvida um dos maiores violonistas do Brasil com reconhecimento internacional.


Por que devo conhecer tua obra?

Músico competente e precoce e mestre do acompanhamento, desenvolveu levadas de samba e choros utilizadas pela maioria dos violonistas até hoje. Embora tenha uma passagem curta pela música e pela vida, Raphael deixou alguns discos e muitas participações com grandes nomes da música brasileira.


Curiosidade:

Raphael era tão aficionado por seu ídolo Dino 7 Cordas, que chegou a se vestir e utilizar os mesmos acessório que o violonista usava para ficar mais parecido como o mesmo.

Embora muita gente pense que Raphael tenha morrido por conta do vírus HIV, contraído em uma transfusão de sangue por conta de seu acidente, o violonista faleceu por causa de apneia do sono, doença muito comum em sua família.


O que ouvir?





 

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